segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

MARKETING RELACIONAL e ONE TO ONE



Nos tempos passados, em que o mercado não estava representado de uma forma massificada, os antigos empresários estabeleciam junto do consumidor uma relação de confiança, e a relação one-to-one representava uma fidelização do cliente, e existindo a possibilidade de identificação e diferenciação do cliente entre os mais importantes que geravam diferentes valores em relação aos menos importantes, sendo desta forma disponibilizar também atenções diferentes. Criava-se uma ralação de longo prazo com os clientes como se fosse uma extensão de uma família, como referiu Marshall McLuhan na sua obra “Os meios de Comunicação como Extensão do Homem”. Esta forma de actuar dos empresários levava a um maior conhecimento do comportamento do consumidor e quais as suas necessidades, permitindo assim, fazer uma melhor gestão dos recursos, e até face a uma menor concorrência, a sustentação do seu pequeno negócio.

Esta técnica entretanto foi abandonada, numa altura em que a estrutura dos mercados sofreu grandes alterações e começou a ter uma representação mais global, e orientado para um mercado de massas, onde o foco do negócio deixou de ser o cliente individual, orientando-se para grupos de clientes com os mesmos gostos e vontades, com base em estudos onde são cruzados a ciência e as humanidades.

Com o desenvolvimento das plataformas tecnológicas e a acessibilidade destes recursos em grande escala, impulsionou a reutilização do Marketing relacional. Esta técnica resulta da evolução natural do marketing, e do relacionamento que o consumidor nos dias de hoje, tem com as marcas e a sua influência no desenvolvimento destas, pois enquanto indivíduos possuem vontade própria, inteligência e necessidades específicas. Esta relação estabelece-se com o tempo como de uma forma geradora de confiança e amizade, levando assim as empresas a adoptarem uma atitude de fora para dentro, e tornando-se assim mais proactivos no mercado.

Resumindo, o consumidor passa de um simples individuo que representa um determinado grupo de pertença, e torna-se num actor exigente, onde desenvolveu hábitos e comportamentos de consumo, assim como opiniões, levando assim a querer fazer parte das marcas e interagir com estas.

As técnicas fundamentais utilizadas para o conhecimento do consumidor, são, como Identificar, como Interagir, como Diferenciar, como Costumizar.

Fonte: One to One

As vantagens com esta técnica de marketing, estão relacionadas no meu ponto de vista com a facilidade no conhecimento das necessidades dos consumidores e desta forma ser mais preciso na oferta a proporcionar ao mercado.

As desvantagens, poderão passar pela descaracterização das marcas, sendo praticamente impossível para estas satisfazer na sua plenitude os consumidores e aceitar todas as suas sugestões. Esta relação estabelecida poderá ter efeitos contrários ao pretendido e perder público que poderá achar a sua opinião não ser importante na tomada de decisões das marcas.



1 comentário:

Ana Paula Cruz disse...

OK, está a seguir o que se pretende. No entanto, não esqueça de que eu valorizo mais a produção pessoal de conteúdo, ainda que sustentada na visão de outros, profissionais acreditados e autores (sim, que fontes de blogs brasileiiros só se for algo como o portal do mkt de lá), do que o copy/paste de fontes, mesmo se referenciadas.