segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

NEUROMARKETING



O Neuromarketing, é considerada a ferramenta mais futurista e intimamente ligada ao processo inconsciente que nos leva a todos nós seres humanos a tomar decisões. Desta forma tentamos saber o que se passa na mente do consumidor, para criarmos produtos que vão de encontro às suas necessidades, se assim é, porque não “entrar” na mente desses mesmos consumidores.

De encontro a esta realidade, sito o autor Guilherme leite num artigo publicado no site Mundo Marketing e que defende a importância desta nova vertente e um estudo que nos permitirá ter uma percepção mais realista desta nova ferramenta.

“Entender o comportamento do consumidor é a grande meta de qualquer plano de Marketing de uma empresa. Não faltam seminários, livros, reportagens, artigos e documentários que fazem sua parte ao tentar decifrar essa imprevisível e complexa troca que acontece entre quem compra e quem vende um produto. A novidade dos últimos anos é que até mesmo a ciência está estudando isso. O Neuromarketing ainda está a dar os seus primeiros passos, porém, diversas corporações preferem não perder tempo e já começam a realizar estudos nesta área”.

O Neuromarketing surgiu no final da década de 1990 através de estudos académicos de um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos. Um deles, Gerald Zaltman, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, teve a ideia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos.

O termo “Neuromarketing”, no entanto, só viria a ser conhecido alguns anos atrás, cunhado por Ale Smidts, um professor de Marketing no Erasmus University em Roterdão, Holanda. E foi no início desse século que esta “ciência” passou a ganhar maior atenção, de tal forma que a próxima década pode marcar a consolidação dessa ferramenta.


Fortalecimento do Neuromarketing


O que levou á divulgação desta técnica baseou-se numa pesquisa científica no jornal académico Neuron, da Baylor College of Medicine, em Houston, Texas. O estudo consistia na experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola. Em um dos casos, os experimentadores não sabiam qual era a marca a bebida que tomaram.


Quando perguntados qual dos dois refrigerantes era melhor, metade respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas. Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. O resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.

“Com tal precisão, o Neuromarketing é possível monitorar as emoções vividas durante as experiências de consumo. Esta ciência estuda neurologicamente o estado cerebral de uma pessoa quando expostos a mensagens relacionadas com experiências de consumo, tornando possível a identificação das zonas do cérebro estimuladas. Os aparelhos de ressonância magnética fazem esse trabalho, conseguindo traçar as atividades cerebrais, a formação de sinapses e reações.”
Fonte: Mundo Marketing

Vantagens: com esta técnica passam por uma análise objectiva e concreta no que diz respeito as tendências de consumo, sendo desta forma as marcas atingirem objectivos de satisfação e consequente volume de vendas mais significativos.

Desvantagens: poderão passar por toda a complexidade na aplicação deste meio e os custos inerentes versus aos reais proveitos resultantes da aplicação desta mesma técnica.


1 comentário:

Ana Paula Cruz disse...

Por favor, veja o comment no post seguinte.